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out 14

Você pode ter blefarite aguda ou crônica e não sabe

Com a rotina mais agitada acabamos relaxando nos cuidados com a saúde. Não é mesmo? Se caso perceber algum tipo de vermelhidão, inchaço, coceiras nos olhos e até descamação, fique atento pois pode ser blefarite. 

A blefarite é uma doença ocular que precisa de acompanhamento especializado para que a saúde e bem-estar não sejam comprometidos. 

Não se sabe quais são as causas exatas, mas a doença é bem comum, podendo afetar pessoas de todas as idades. E mesmo depois do tratamento, a blefarite pode aparecer outras vezes. 

Para saber as causas, sintomas, tratamentos e a prevenção dessa doença ocular, continue a leitura. 

O que é blefarite?

Blefarite é a inflamação nas pálpebras que afeta as bordas dos olhos e os folículos dos cílios.

Quando a doença aparece uma vez e vai embora, chama-se de blefarite aguda, é apenas um caso isolado. Já a crônica, trata-se de um tipo da doença sem cura, ou seja, é resistente aos tratamentos. 

A doença ocular possui três tipos:

  1. blefarite alérgica: quando partículas estranhas entram em contato com a pálpebra e causa inflamação na área, como substâncias químicas (rímel, colírios, etc), ácaro e poeira.
  2. blefarite infecciosa ou bacteriana: quando bactérias causam uma infecção nas glândulas localizadas ao longo da pálpebra. 
  3. blefarite seborreica: quando as glândulas sebáceas têm mau funcionamento por estarem inflamadas ou obstruídas, levando à produção em excesso de gorduras e células da pele.

Além disso, também pode ser classificada de acordo com as regiões afetadas: 

  1. anterior, a borda frontal da pálpebra onde os cílios se ligam; 
  2. posterior, parte interior que entra em contato com o globo ocular; 
  3. e mista que atinge as duas regiões. 

Quais os sintomas?

Dependendo do tipo de blefarite que você possui, os sintomas podem ser variados. Mas, dentre os principais estão:

  • coceiras;
  • vermelhidão; 
  • lacrimejamento;
  • sensibilidade à luz;
  • piscadas mais frequentes;
  • sensação de areia nos olhos ou corpo estranho;
  • e descamação da pele das pálpebras, como “caspas”.

Em casos graves: 

  • úlceras superficiais ou feridas perto da base dos cílios;
  • crescimento irregular dos cílios (diferentes tamanhos);
  • perda de cílios;
  • ardência;
  • e às vezes, conjuntivite.

Blefarite tem tratamento?

Sim, tem tratamento. Para o caso de blefarite aguda, no primeiro tratamento se administrado da forma correta deve desaparecer por completo. No caso da blefarite crônica, tem tratamento, mas não para o desaparecimento total da doença, apenas o controle e alívio dos sintomas.

Primeiro é preciso passar por uma consulta médica com o oftalmologista que fará exames para o diagnóstico preciso da doença. 

Levando em conta o tipo, a região e suas possíveis causas, o profissional orientará o método adequado e eficaz para que o paciente tenha menos incidência ao aparecimento da doença. 

O tratamento pode ser tanto uma rotina básica de higienização com compressas, lavagem da região com água morna e sabonete neutro, quanto o uso de medicamentos como antibióticos, pomadas e colírios lubrificantes. 

Como prevenir? 

Tanto para o controle da blefarite quanto para a sua prevenção, cuidados diários são imprescindíveis:

  • lavar o rosto todos os dias;
  • ao lavar o rosto, usar sabonetes neutros e sem perfume;
  • poupar a região do uso diário de cosméticos e maquiagem; 
  • não usar colírios e lubrificantes sem indicação médica; 
  • e evitar tocar nos olhos sem lavar as mãos. 

Por se tratar de uma doença que pode ser crônica, ou seja, persiste por períodos superiores a seis meses e não se resolve em um curto espaço de tempo. É importante lembrar que raramente a doença desaparece completamente.

Por isso, o acompanhamento frequente com o oftalmologista é essencial para  controlar e aliviar os sintomas da blefarite. Caso tenha mais dúvidas ou queira iniciar o tratamento com um de nossos especialistas entre em contato conosco. 

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