A córnea é uma camada protetora na frente do nosso olho, que permite a entrada de luz, sendo essencial para a visão. Esse órgão pode sofrer influência de uma doença genética grave, a síndrome da córnea frágil.
Neste artigo, iremos te explicar os sintomas, como funciona o diagnóstico e acompanhamentos dessa doença. Continue a leitura.
O que é a síndrome da córnea frágil?
Considerada uma doença autossômica recessiva, a síndrome da córnea frágil se caracteriza pelo afinamento e fragilidade da córnea.
Esse órgão, que atua como uma camada protetora, cobrindo a íris e a pupila, permite a entrada de luz no olho. Quando a córnea é mais fina, com uma espessura menor a 220-450 μm, se torna mais vulnerável a danos, podendo se romper, de forma espontânea ou após um trauma, gerando a cegueira.
Quais os sintomas da córnea frágil?
Por ser uma doença genética, os sintomas da córnea frágil podem variar conforme a idade e condição do paciente. Porém, é necessário a identificação das características para evitar complicações como a perfuração da córnea. Além disso, o gene recessivo responsável pela doença também se manifesta em outros órgãos, além dos olhos, como pele e músculo-esqueleto.
Entre os principais sintomas da córnea frágil estão:
- córnea fina, com espessura menor a 400 μm;
- perda progressiva da profundidade do estroma corneano (camada espessa feita de colágeno, responsável pela transparência);
- esclera azul;
- ceratocone progressivo;
- alta miopia;
- e descolamento da retina.
Os principais fatores dessa doença genética podem incluir histórico familiar, mutações genéticas e lesões oculares.
Como funciona o tratamento?
Segundo uma pesquisa feita pela FGV, um terço das doenças oculares no Brasil são abandonadas no tratamento. Um dado alarmante, já que a desistência do tratamento indicado piora ou acarreta evolução dos sistemas das doenças.
No caso da síndrome da córnea frágil, o tratamento eficaz depende do diagnóstico adequado, um grande desafio graças às características da doença e à presença de outras complicações na saúde ocular, como a miopia e o ceratocone, por exemplo.
É indicado para prevenção de complicações como a ruptura ocular, o uso de óculos de proteção, o monitoramento das mudanças visuais e uma rotina com exames periódicos para compreender o avanço da síndrome e orientações sobre estilo de vida e educação para pacientes, familiares, escolas e cuidadores.
A importância do diagnóstico precoce
Por ser considerado um caso extremamente frágil, a presença ou suspeita de qualquer tipo de sintoma já é o necessário para fazer o diagnóstico nos casos iniciais, pois a estrutura e a forma da córnea são afetadas diretamente, não suportando as tensões, causando lesões e até a cegueira.
Além disso, essa etapa de prevenção é fundamental para evitar complicações graves, permitindo uma abordagem mais assertiva com especialistas médicos e um plano de cuidados com o oftalmologista.
Entre em contato com especialista
Os médicos definem a síndrome da córnea clinicamente ao combinar a avaliação do histórico médico familiar, testes especializados e exames clínicos..
Mesmo com o diagnóstico, é possível proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos pacientes, combinando acompanhamento médico.
Entre em contato conosco e agende uma avaliação para o esclarecimento de dúvidas sobre esse e outros problemas de saúde ocular.

