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jun 02
As variações do glaucoma: entenda os sintomas

As variações do glaucoma: entenda os sintomas

Uma doença assintomática em sua fase inicial que, se não for tratada, pode ocasionar cegueira. O glaucoma é um problema crônico que afeta diretamente o bem-estar e a saúde visual, além disso, é preciso ficar atento às variações da doença. 

Descubra neste artigo como funciona o diagnóstico e os diferentes tipos da doença.

O que é o glaucoma? 

Segundo a Sociedade Brasileira do Glaucoma, a SBG, o glaucoma pode afetar até 2,5 milhões de pessoas com mais de 40 anos no Brasil.

Caracterizada como uma doença ocular que torna o nervo óptico mais frágil, essa doença afeta diretamente o campo de visão dos pacientes, isso porque danifica as fibras nervosas de forma irreversível, podendo evoluir para uma futura cegueira. 

Quais são os diferentes tipos de glaucoma?

Atualmente, os especialistas classificam o glaucoma em 4 tipos. Em cada variação, alguma alteração no trabeculado, o canal responsável pela drenagem aquosa dos olhos, que compromete o escoamento do líquido. Esse acúmulo aumenta a pressão intraocular, o que causa a doença.

Glaucoma primário de ângulo aberto 

Considerada a variação mais comum da doença, o glaucoma primário de ângulo aberto tem uma progressão lenta, afetando a visão periférica. Esse tipo de variante pode ser classificado como doença crônica e hereditária e apresenta sinais somente nos estágios mais avançados, como dores de cabeça e perda gradual da visão, e seu diagnóstico é feito durante exames oftalmológicos de rotina.

Glaucoma primário de ângulo fechado

O fechamento parcial ou completo do fluxo de líquido na íris provoca o glaucoma de ângulo fechado, uma forma grave da doença que, se não for tratada, pode causar cegueira.

Esse tipo de variação resulta em uma formação anatômica que bloqueia o trabeculado, aumentando a pressão intraocular e apresenta sintomas como dores de cabeça intensa e nos olhos, perda repentina da visão, náuseas e vômitos e presença de halos na visão (pequenos círculos de luz coloridos ao redor das fontes de luz).

Glaucoma secundário

Resultado de outros problemas oculares, o glaucoma secundário é um tipo de variação com aumento da pressão intraocular e outros fatores como trauma ocular com lesões graves, certas cirurgias oculares (catarata ou operação de retina) o uso de medicamentos que afetam diretamente a pressão intraocular e doenças sistêmicas como diabetes, hipertensão e doenças oculares.

Glaucoma congênito

Uma variação rara que afeta desde crianças recém-nascidas até a idade de 3 anos, o glaucoma congênito se caracteriza por uma má formação no trabeculado ainda no útero materno. A variação congênita causa sintomas como olhos vermelhos, lacrimação em excesso e fotofobia, e os médicos costumam diagnosticá-la logo após o parto.

O tratamento e o diagnóstico

O especialista identifica o glaucoma por meio de exames oftalmológicos. Nessa fase, ele mede a pressão intraocular e realiza exames do fundo de olho e do campo visual.

Os especialistas consideram o problema ocular uma doença crônica e sem cura. Após o diagnóstico, indicam o uso de colírios para reduzir a pressão intraocular e, em alguns casos, recomendam a realização de cirurgias.

Fale com o seu oftalmologista

Recomenda-se consultar com o médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano e o glaucoma quando identificado precocemente, é possível iniciar um tratamento que não afete a qualidade de vida do paciente, além de evitar agravamentos da doença. 

Contamos com profissionais especializados e prontos para o seu atendimento, por isso, entre em contato e agende uma avaliação.

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